Vou postar os meus dois álbuns preferidos do Paradise, esses trabalhos são como uma continuação, o Icon e Draconian parecem ser o mesmo álbum, que nesse caso eu achei ótimo. São trabalhos góticos, um estilo Heavy Metal Gótico, que não se pode rotular de Gothic Metal mais por causa das porcarias das bandas de new metal gótico que apareceram para encher o saco. Mas escute esses dois, se alguém quiser a postagem dos outros álbuns citados na biografia abaixo, só pedir, posto com o maior prazer. Então, biografia abaixo. Clique nos nomes para baixar ou nas capas. Icon e Draconian Times.
BIOGRAFIA:Além dos climas sombrios, letras depressivas e roupas escuras, uma das principais características das bandas Doom/Gothic Metal, é viver no ‘underground’. Os ingleses do Paradise Lost, no início do grupo, por volta de 1988, seguiam à risca esse estereótipo, até que resolveram explorar um pouco mais o lado comercial da coisa, passando em poucos momentos do anonimato para o ‘mainstream’. O álbum de estréia, “Lost Paradise”, de 1990, no entanto, era praticamente Death Metal, e apesar do som cru e direto, tiveram uma boa resposta das publicações especializadas. O segundo trabalho, “Gothic”, foi lançado no ano seguinte e quem achava que o disco seria apenas uma continuação do ‘debut’, foi surpreendido com um clima mórbido, violinos, vocais femininos e tudo o mais que se pode esperar de uma banda Doom.
Quando “Shades of God” saiu, em 1992, os fãs puderam constatar que o Paradise Lost realmente estava trilhando um caminho próprio, criativo e muito original. Quanto mais se afastavam do estilo apesentado no primeiro álbum, mais a fundo iam no que haviam iniciado com “Gothic”.No mesmo ano, o single “As I Die” causou enorme repercussão na Europa, deixando todos ansiosos para conferirem o que viria a seguir. E os fãs não se decepcionaram, pois em 1993, chegava “Icon”, um dos álbuns mais aclamados do Metal gótico, em todos os tempos. Após lançarem o EP “Seals the Sense”, saem em uma enorme turnê, que duraria até o fim do ano seguinte, tocando em diversos festivais, principalmente na Europa.
De volta pra casa, o baterista Matt Archer deixou o grupo por problemas pessoais e Lee Morris assumiu as baquetas. O Paradise Lost grava então o que foi o maior sucesso comercial, o álbum “Draconian Times”, de 1995. Mesmo soando pesados, tristes, depressivos, agressivos, conseguiram criar excelentes melodias e refrãos mais comerciais, que tornaram o disco acessível para grande parte dos headbangers que ainda não conheciam o grupo ou que ainda não eram fãs desse estilo.
Os vocais de Nick Holmes, as frases de guitarra de Gregor Mackintosh e os riffs cortantes de Aaron Aedy são puro ‘feeling’e podem ser conferidos em faixas como “Forever Failure”, que traz uma citação do assassino Charles Manson como introdução, “I See Your Face”, “Hallowed Land”, além do hit “The Last Time”, que passou constantemente na MTV. Com esse lançamento, chegaram ao auge da carreira, vendendo 1 milhão de cópias e tocando inclusive em São Paulo, no festival Philips Monsters of Rock.
O que ninguém esperava, porém, é que a banda iria explorar mais a fundo esse lado pop e quando “One Second” saiu, em 1997, muitos fãs se viraram contra os ingleses pois não aceitaram a inclusão de ritmos e efeitos eletrônicos, o desaparecimento dos riffs de guitarra e das passagens góticas, que foram marcas registradas do Paradise Lost. A coletânea “Reflection”, foi lançada no ano seguinte e “Host”, em 1999.
A banda continuou se apresentando em todos os grandes festivais europeus de Heavy Metal, nunca deixando de tocar as músicas antigas, as mais pedidas pelo público.“Believe In Nothing”, sem causar quase nenhum impacto, chegou em 2001, e não foi tão apelativo como os discos anteriores trazendo uma forte influência gótica, mesmo que ainda um pouco longe da perfeição que foi “Draconian Times”.
O grupo estava, entratanto, se aproximando mais de suas raízes, o que deixou um certo ar de curiosidade para o que viria a seguir.Para a surpresa dos mais pessimistas, o Paradise Lost lança, em 2002, “Symbol of Life”. Produzido por Rhys Fulber (Fear Factory), o álbum foi muito bem aceito pelos fãs e pela crítica em geral. Faixas como “Ereased” e “Primal” mostram que a banda amadureceu bastante e os elementos modernos, que dominavam os últimos trabalhos, ficaram bem mais mais discretos e melhor encaixados nas composições. Outro destaque fica para a faixa “Channel for the Pain”, que traz a participação especial de Devin Townsend (Strapping Young Lad e Steve Vai) nos vocais.